As constantes reclamações das pessoas que utilizam a PR-090, que liga Ibiporã a Sertanópolis, têm preocupado a vereadora Mari de Sá, que desde o tempo da campanha eleitoral, em 2008, vem cobrando a implantação de iluminação pública e a concretização de uma ciclovia, principalmente no trecho do viaduto do Contorno Norte, entre os quilômetros 01 e 03.
Neste local estão situadas duas empresas de grande porte – Frigorífico Rainha da Paz e Wyny do Brasil Indústria e Comércio de Couros Ltda –, que juntas empregam aproximadamente 630 trabalhadores que utilizam as bicicletas como principal meio de transporte. Este mesmo trecho é também utilizado por moradores da comunidade rural daquela região.
Aproveitando a visita à Ibiporã do secretário estadual dos Transportes, Mário Stamm Junior, na última segunda-feira (24), a vereadora reiterou suas solicitações. “A necessidade da ciclovia e da iluminação pública é de fundamental importância para o local e para a cidade, pois essas obras ajudarão na diminuição acentuada dos riscos neste trecho proporcionando maior segurança aos usuários da rodovia”, afirmou a vereadora Mari de Sá, que inclusive levou o caso ao prefeito José Maria Ferreira, que também está comprometido com a resolução do problema.
Para fundamentar o ofício que será enviado ao secretário, a vereadora anexou relatório da Polícia Militar Estadual – Terceiro Grupamento do Corpo de Bombeiros de Ibiporã, onde consta que, no ano passado, foram registrados 17 acidentes com duas mortes na PR-090. O jovem Maike Teodoro usa a bicicleta para ir de sua casa, no Conjunto Antonio Frederico, até a empresa Wyny, onde trabalha há 4 anos. “Não temos segurança nenhuma, somos obrigados a dividir espaço com carros e caminhões. Nestes dias mais frios, próxima à ponte do Rio Jacutinga, forma-se uma neblina que deixa a visibilidade quase zero. À noite então é uma escuridão que não dá para enxergar nada”, disse o trabalhador.
“O principal perigo está na comunhão do espaço interno do viaduto da PR-090, onde pedestres, bicicletas e transporte por tração animal dividem o mesmo espaço com automóveis e caminhões gerando alto perigo para todos que trafegam no local”, explicou Mari de Sá.