Ideia de professora, direção e alunos foi apresentada ao prefeito João Coloniezi com intermediação da vereadora Mari de Sá
A vereadora Mari de Sá (PMDB) acompanhou a diretora Jacqueline Flauzino Pizzi, a professora Josimara Amâncio e alunos do 5º ano da Escola Municipal Maria Inês Rodrigues de Mello em uma reunião com o prefeito João Toledo Coloniezi (PMDB).
O motivo foi solicitar apoio para um projeto de aquecimento
de água com uso de garrafas pet, desenvolvido pela professora e estudantes
dentro do Consórcio para Proteção Ambiental do Rio Tibagi (Copati).A vereadora Mari de Sá (PMDB) acompanhou a diretora
Jacqueline Flauzino Pizzi, a professora Josimara Amâncio e alunos do 5º ano da
Escola Municipal Maria Inês Rodrigues de Mello em uma reunião com o prefeito
João Toledo Coloniezi (PMDB).
Coloniezi encampou a ideia e autorizou ao SAMAE (Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto), através do coordenador Miguel Gardini, que também estava presente à reunião, que execute o projeto, em caráter experimental, na própria escola.
Como é de conhecimento de todos, o uso de fontes
alternativas de energia tem se tornado uma grande crescente em todo o mundo.
Diversos modelos e sistemas têm sido desenvolvidos, ampliando o leque de opções
para os consumidores.
Dentre as
opções de uso de energia limpa,
a energia solar tem
se destacado das demais, apresentando inúmeros benefícios como infinidade e
pureza. Todavia, a energia solar ainda apresenta um sério impedimento: seu alto
custo, principalmente para os padrões brasileiros.
Frente a esse
problema, uma ótima solução foi desenvolvida: O sistema de aquecedor solar com
garrafas pet. O sistema com garrafas pet e os tradicionais sistemas de
aquecimento solar possuem, em suma, o mesmo modo de funcionamento: transferindo
para a água o calor captado a partir dos raios solares.
A grande
diferença entre os dois sistemas está, obviamente, nos materiais utilizados e,
consequentemente, nos custos.
Para o
aquecimento solar com pet já existe uma técnica desenvolvida de aplicação, que,
resumidamente, realizará a seguinte fluência: a água passará por tubos, que,
por sua vez, passarão por dentro de garrafas pet interligadas, posicionadas em
uma estrutura construída com caixas de leite.
Para uma
maior conversão dos raios solares, as garrafas pet são pintadas na cor preta
fosca. Essa pintura auxiliará também o aumento gradativo do calor, visto que a
estrutura com caixas de leite irá refletir raios solares nas garrafas pintadas.
“Este projeto
é muito interessante. A professora, direção e alunos da escola municipal estão
de parabéns. Com este aquecedor solar de baixo custo, feito com materiais reciclados,
confeccionado a partir de garrafas pet do tipo cristal (transparentes) e caixas
de leite Tetra Pack pós-consumo, possibilita que, mesmo famílias de baixa renda
que não possuem recursos para a implantação do sistema convencional, possam
usufruir do projeto ganhando também em qualidade de vida. Além das famílias que
vivem no meio rural onde quase sempre o difícil acesso impossibilita a chegada
de energia elétrica”, exemplificou a vereadora Mari de Sá.
Um estudo de
alunos do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Juiz de Fora
(UFJF) constatou que o aquecimento deste tipo de aquecedor feito de materiais
reciclados se comparado a aquecedores solares comerciais do tipo termoplástico
com reservatório de 22 litros, é praticamente o mesmo. Ou seja, uma vez que a
eficiência do sistema alternativo é praticamente a mesma do sistema
convencional o primeiro torna-se mais vantajoso na medida em que implica em
custos quase zero para implantação e manutenção.
O coletor
solar feito de materiais reciclados tem uma vida útil de aproximadamente 20
anos.
Fonte: Câmara Municipal de Ibiporã
Jornalista: Devaldo Gilini Junior
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